A arquiteta Marina Dubal dá dicas para aproveitar melhor os recursos dos suvenires.
As férias de julho já começaram e muitos dos que tem a chance de viajar adoram trazer para casa algum suvenir. Mas é importante evitar a compulsão e analisar bastante qual item irá acrescentar à decoração rendendo, além de boas lembranças da viagem, mais charme e beleza ao lar
De origem francesa, a palavra suvenir ou souvenir significa lembrança. São aqueles objetos característicos de um lugar que as pessoas trazem das viagens. Eles ajudam a resgatar as lembranças das férias inesquecíveis, por exemplo, além de denotarem a cultura de uma determinada região.
Muitos turistas têm verdadeiro fascínio pelos souvenirs, pelo fato de serem objetos bonitos e atemporais, portanto, nunca saem de moda. Entretanto, muitas vezes, esses objetos não combinam com a decoração da casa e passam direto da mala de viagem para um caixa, ficando esquecidos no armário.
A arquiteta Marina Dubal dá dicas para aproveitar melhor os recursos dos souvenirs - que preenchem os espaços com muito charme - e dar um up na decoração. “Peças com tons neutros, como branco, preto e cinza, ou os metálicos, que são forte tendência, se encaixam com facilidade em qualquer decoração. Peças minimalistas, com design limpo, também são mais fáceis de harmonizar. Mas tudo depende da proposta estética do ambiente”, conta.
Sabendo da dificuldade dos clientes em adaptar ou mesmo comprar as peças que adquirem em viagens alguns profissionais já prestam consultorias com o objetivo de auxiliarem os clientes nessa aquisição: “Essa orientação sobre qual peça deve comprar ou como deve dispor o elemento no espaço dá mais segurança ao cliente. Essa consultoria é cobrada por hora e feita muitas vezes por meio whatsapp”, explica Iara Santos, designer de interiores.
Segundo a profissional, de modo geral, para aproveitar melhor as compras nas viagens e evitar gastos com superfulos é necessário pesquisar antes em lojas locais que vendam souvenirs, ou nas feiras de artesanato. “Existem muitas peças interessantes que, muitas vezes, podem ser bem mais caras na cidade de origem”, alerta.
Marina finaliza: “Não existe uma receita do que deve ser evitado, tudo depende da proposta para o ambiente. Há uma grande diversidade de suvenires interessantes. Por isso, é sempre importante o acompanhamento profissional para que o ambiente não fique carregado, nem muito temático”.