Por mais bela que a casa possa parecer por fora, será o seu interior que iremos ver por mais tempo. Além de agradável para viver, também
queremos algo vistoso para qualquer visitante que venha até onde moramos. É por isso, e por outros motivos, que a escolha dos acabamentos de interiores é importante.
É um momento a que muita gente gosta de dedicar o seu tempo e atenção, e com razão: abre alas para a imaginação e para a criatividade. Mas por vezes decidir a decoração de interiores ou ajudar alguém nesta escolha, pode ser desgastante. Por isso deixamos algumas dicas para o ajudar nessa tarefa.
A casa tem um dono
Exato, a casa tem um dono (individual ou como casal), e é a personalidade desse dono que o interior tem de refletir. É fácil perder-se por revistas, Pinterest, Google e outras fontes de inspiração, coletar coleções de imagens e estilos. Mas no fim lembre-se, essas casas, esses acabamentos, foram feitos para outras pessoas, não para você.
Nada de errado ver ideias, mas mais do que imitar, deve-se identificar com o que vê. Ver aquilo que deve refletir a alma da casa e dos que nela vão habitar.
Faça uma pergunta, ao ver essas imagens: você se vê, no dia a dia, durante 10 anos, num ambiente como o que vê retratado? A resposta a essa questão o ajudará imensamente na escolha.
Focar no que importa
Continuando um pouco o ponto anterior, concentre-se naquilo que de fato importa e cuidado para não se perder em detalhes que podem até parecer diferentes, mas que não irão agregar em nada funcionalidade e estilo à sua decoração.
Escolhas pontuais podem parecer interessantes, mas combinadas podem perder seu valor estético e ainda gerar problemas na hora da execução e despesas extra que podem ser facilmente evitadas.
Por isso, na hora de escolher, tente manter um leque curto de opções, cingindo-se apenas ao essencial, aquilo que realmente importa para si e com o qual se preocupa.
Restrinja as escolhas
É importante manter um leque de escolhas reduzido. É sabido da psicologia humana que muitas opções de escolha, em simultânea, causa confusão e torna a decisão difícil.
Faça um trabalho de pesquisa e depois vá aliminando tudo aquilo que possa ser um talvez quando comparado a outra alternativa mais interessante. Enquanto profissional da área, tente limitar a escolha ao que parece ser o perfil do cliente, e não divague muito no leque de opções.
Mantenha registo do orçamento
Uma das razões pela qual deve-se também limitar o número de itens que serão escolhidos, é o orçamento. É uma boa política ter o preço sempre a par da mostra, e lembrar de quanto custa o total, ainda que temporário. Estabelecer também um teto máximo que se quer gastar também é importante e acabará por ajudar nas escolhas, ao tentar balancear as opções que se tem com o que se pretende gastar.
Não adie a escolha por muito tempo
Não tenha pressa para fazer suas escolhas, mas também não demore para tomá-las: diz a experiência que normalmente as pessoas ficam mais satisfeitas com a escolha se essa for feita dentro de um prazo de poucas semanas e não meses.
Mantendo a agenda próxima, a pessoa não tem tempo para divagar na sua imagem mental do que quer da sua habitação. Mantendo essa imagem concisa e bem definida, num espaço de tempo curto, é muito mais eficiente.
* Imagens: Unsplash