Papéis de parede são revestimentos versáteis e muito úteis na hora de decorar: facilmente seu ambiente ganha charme e personalidade, impressionando.
Mas na hora de escolher, qual tipo de papel de parede devo escolher?
Foi pensando nisso e nas sugestões incríveis que encontrei que escrevi este artigo.
Imagem: Papel de Parede dos Anos 70.
Tipos de Papel de Parede
Se você buscar na internet a resposta para esta dúvida, encontrará muita informação copiada e confusa.
Por mais simples que seja o assunto, ele acaba se complicando. Então, vamos simplificar: existem 4 tipos principais de papel de parede, o vinílico, o vinilizado, o tradicional e o TNT:
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Papel de parede Vinílico: possue base de celulose (80% dos vinílicos possuem esta constituição), gaze ou celulose + poliester (non woven ou também chamado de TNT - tecido não tecido), recoberto por uma película de vinil (PVC maleável). A impressão é com tinta vinílica.
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Papel de parede Vinilizado: é o papel de parede comum, com base 100% celulose e uma camada de verniz. Recebe impressão com tinta vinílica ou acrílica.
Qual a diferença entre papel vinílico e vinilizado? No tato, o vinílico é mais grosso. Este é impermeável e por isso lavável e, no geral, dura o dobro do tempo do vinilizado (chega a 12 anos, muito mais do que uma pintura, por exemplo). Sua constituição permite criar texturas, como as de couro, bambu, pedra, ...
Já o vinilizado tem uma aparência mais natural, menos brilhosa, e possui um valor muito menor do que o vinílico. Sua durabilidade é de aproximadamente 5 a 6 anos, também superior a uma pintura. Por sua constituição ser mais simples, é uma opção mais ecológica e considerada sustentável.
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TNT: o papel de parede de TNT é "composto por celulose e fibras têxteis reforçadas por um agente de ligação. Livre de PVC, solventes e formol, esconde rachaduras e aplicação muito fácil."*1 Perceba que o papel vinílico também pode ter sua base em TNT, mas no caso dele, recebe uma camada de vinil sobre sua superfície superior. *1. Fonte: Papel de Parede Anos 70.
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Tradicional: é o papel de parede feito apenas de celulose, por isso mais fino e delicado (com menor tempo de vida útil). Ele deve ser limpo apenas com pano seco e ser aplicado com muito cuidado em paredes com superfície bem lisa.
Padrões de Papel de Parede
Agora que já sabemos os principais tipos de papel de parede, podemos definir os tipos segundo o material.
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Metálico: ouro, cobre, bronze e efeitos de aço são cores usadas nas impressões e relevos de papéis de parede metálicos. Técnicas de gravura e oxidação criam efeitos incríveis, especialmente com efeitos de luz e sombra. Eles podem ser brilhantes ou mate, lisos, ter textura de tecido, ter ranhuras... Geralmente possuem gramatura maior, o que lhe confere uma espessura/peso maior (exemplo: de 200 a 260g/m²)
O acabamento destes papéis de parede é feito a mão. Fonte: Papel de Parede Metálico
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Flocado: a tecnologia de fibra flocada gera a sensação de efeito 3D. Fibras rayon (seda artificial) são coladas ao material base (TNT), sendo depois aplicada uma carga eletrostática para torná-las verticais, criando superfícies aveludadas. Padrões como o art nouveu, motivos figurativos ou abstratos, etc são facilmente aplicados para criar efeitos incríveis, remetendo a estes estilos sem perder o contemporaneidade.
Fonte: Papel de Parede Flocado
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Natural: são os papéis de parede que imitam bambu, cortiça, grama, mica, ... suas texturas convidam ao toque e estimulam os sentidos, gerando a sensação de bem-estar. São perfeitos para criar um detalhe rústico e remeter ao natural. Alguns destes papéis podem chegar a ter uma espessura/peso bem maior, com mais de 300g/m².
Fonte: Papel de Parede Natural
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Têxtil: algodão, seda, linho, feltro, ráfia, fios ou penas podem ser utilizados para confeccionar estes papéis. O grande trunfo deste material é o toque: ele remete a lembranças e por isso geralmente proporciona conforto físico e psicológico. E outra vantagem é o seu efeito acústico, sendo indicado para salas de tv e locais sociais (de barulho).
Fonte: Papel de Parede Têxtil
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Pérolas de vidro: o brilho do material é delicado e sofisticado. Confere luxo a ambientes como salas e quartos e também ambientes comerciais.
Fonte: Pérolas de Vidro
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Amassado: dobras e vincos remetem a elementos naturais como madeira, casca de árvore, seda amarrotada, ... Este tipo de papel, que muitas vezes contrasta mate e alto brilho, cria uma sensação de movimento e de efeito 3D.
Fonte: Papel de Parede Amassado
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Couro: estes papéis de parede imitam a textura de diferentes tipos de couros, remetendo ao luxo sempre associado a este material. Dependendo do estilo, pode ser áspero ou suave.
Fonte: Papel de Parede Couro
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Com efeitos especiais: estes papéis de parede recebem efeitos delicados no seu material base, criando efeitos 3D e/ou de hologramas. Explorar estes reflexos gera a sensação de movimento e traz para ambientes pequenos a sensação de que são maiores. Já em ambientes grandes e longos, a sensação é a de que a imagem está mudança, conforme se percorre o espaço. Estes papéis não são nada discretos: seu efeito é extravagante e seu brilho muito presente. Por isso é indicado para bares, restaurantes, boutiques, hotéis, ...
Fonte: Papéis de Parede com Efeitos Especiais
Mais tipos de Papel de Parede
Se pesquisarmos, vamos ainda encontrar outros tiipos de papel de parede, mas de uma maneira geral, podem ser classificados dentro dos citados acima:
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Papéis de parede em alto relevo: são aqueles com efeito 3d, como os citados acima;
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De veludo, acetinado,...: como os têxteis indicados neste artigo;
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100% Poliéster: os quais são duráveis e podem ser aplicados em ambientes como banheiros e cozinhas;
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Emborrachado: possuem uma camada de EVA em sua composição, sendo laváveis e resistentes;
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Adesivo: são papéis autoadesivos e por isso de aplicação muito fácil.
Papéis de parede são revestimentos incríveis: fáceis de serem aplicados e com um custo-benefício muito bom (pois normalmente duram no mínimo o dobro do tempo de uma pintura convencional).
Então, que tal decorar com estilo seus ambientes? Para saber mais, você também pode ver estas matérias:
Fontes consultadas