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O livro O Design como Storytelling

A história contada pelo seu produto / serviço pode ser uma experiência incrível para o usuário.

Por: Arquiteta Nadine Voitille       18 de Agosto de 2020 - ATUALIZADO EM: 10 de Setembro de 2020   |   VISUALIZAÇÕES 6.442

Confesso que o título me deixou intrigada: o que seria “o design como storytelling”? Então, aos poucos, a autora foi explicando, de maneira fácil e simples, o que seria isso. E é maravilhoso perceber como histórias são contadas o tempo todo: do primeiro contato com um produto ou serviço, à sua compra e recebimento.
 
Para que você também possa entender o conteúdo deste livro e se apaixonar, como aconteceu comigo, vamos lá:
 
O design é a solução de problemas e este livro explora as conexões entre storytelling e o design: “histórias descrevem ações e estimulam a curiosidade.... o design, assim como as histórias, transfere informações para dentro da cabeça do leitor”.
 
Tudo é planejado para que o usuário viva uma experiência: “o processo de tirar um dispositivo da caixa, abrir uma conta bancária ou visitar uma biblioteca”.
 
 

Como o livro é organizado

O livro é dividido em 3 partes, sendo:
 

Ato 1 | Ação

É subdividida em arco narrativo, jornada do herói, storyboard, regra de três, planejamento de cenários e design ficcional.
Neste capítulo é interessante perceber que um prédio, uma cadeira ou mesmo um cartaz não é estático: percorremos com os olhos ou mesmo caminhando, experimentamos uma jornada que nos é contada por quem criou aquele objeto.
 
 
“Uma visita ao shopping center ou ao supermercado pode ser tão excruciante quanto a entrada para Oz”.
 

Ato 2 | Emoção

Divide-se em: economia da experiência, jornada emocional, co-criação, persona, emoji, cor e emoção.
A frase inicial diz tudo sobre este capítulo: “Uma boa história vai além da representação de uma emoção à distância. Ela nos faz sentir uma carga emocional”.
 
 
Um café gourmet vende uma experiência, por isso é mais caro.
 
 
Em uma exposição é possível contar uma história e explorar o sentimento envolvido em cada momento.
 
 
Diferentes perfis compram diferentes designs, com a mesma função.
 

Ato 3 | Sensação

Divide-se em: o olhar, princípios da Gestalt, affordance, economia comportamental e design multissensorial.
 
“Nossa imagem do mundo a qualquer instante é moldada pelo que queremos fazer”.
“...as paisagens são definidas por caminhos... uma publicação (ou site) é uma rede de corredores e paradas projetada para atrair e orientar a atenção, acelerando e desacelerando o trajeto”.
“Um objeto que desencadeia uma ação é chamado de affordance.” 
 
 
 
 
Símbolos e padrões condicionam nossas ações.
 

Minha Opinião - por Arq. Nadine Voitille

O livro O Design como Storytelling me surpreendeu: sua leitura é fácil especialmente porque os exemplos são ótimos.
Apesar de ser voltado para o design, é possível aplicar seus conceitos em qualquer área. Para a arquitetura, o livro deixa clara a importância do profissional na criação de experiências para o usuário: o design do espaço é importante para as vendas de lojas e shoppings; para o sucesso de uma exposição, o caminho percorrido chega a um clímax e depois a uma conclusão. Ou seja: o conhecimento de um arquiteto pode ser explorado para criar cenários que envolvem o usuário e o transportam para dentro de uma aventura.
 

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