Conheça as características do vidro comum e do vidro float, acabamentos e onde utilizá-los.
O vidro comum é um material cerâmico transparente, obtido a partir do resfriamento de uma massa líquida a base de sílica. É impermeável, liso e duro, mas frágil.
Ele possui baixa resistência mecânica, pode ser cortado com facilidade e, da mesma maneira, pode ser quebrado. Seus pedaços, após eventual quebra, são altamente cortantes e pontiagudos.
Podem ser de dois tipos:
Exemplos de vidros texturizados (fantasia): Antílope | Floral | Ártico Verde. Imagens: Vidro Glass
O método tradicional de sua produção consiste em reunir o material de sua composição (como areia, calcário, barrilha, alumina, corantes e descorantes) em panelões, os quais são colocados em um forno. Ao atingir cerca de 1.300ºC estes materiais se fundem. Primeiro são retirados os materiais que não se misturaram e então a massa resfria até 800ºC, momento a partir do qual está pronto para ser talhado pelo operário.
Mais de 90% dos vidros fabricados no Brasil são produzidos pelo processo de flutuação ou "float glass". Neste processo a matéria-prima em estado quase liquefeito - o vidro fundido - é despejado sobre uma camada de estanho também derretido. Como as duas matérias são imiscíveis (não se misturam) o vidro flutua e se espalha sobre o estanho buscando seu nível natural, e consequentemente forma uma lâmina lisa e contínua. Essa massa de vidro ao se espalhar controlada e vagarosamente ao longo do percurso de vários metros vai esfriando naturalmente.
Com esta técnica é possível criar placas de vidros de diversas dimensões. E estas placas são normalmente utilizadas para a criação de outros vidros, como o vidro temperado e o vidro laminado.
A qualidade óptica é a diferença notável. Isto é, embora a matéria-prima utilizada na fabricação destes dois tipos de vidros seja a mesma, o Vidro Float apresenta um índice de deformação e ondulação de sua superfície muito inferior do que o Vidro Comum - fabricado pelo processo convencional.